O Instituto Português do Sangue e da Transplantação apela a todos os potenciais dadores que façam a sua dádiva de sangue, numa altura particularmente exigente para a manutenção das reservas em níveis estáveis.
A evolução da pandemia de COVID-19, nomeadamente o elevado número de contágios das últimas semanas e respetivos isolamentos profiláticos, têm conduzido a uma dificuldade em manter estáveis as reservas de componentes sanguíneos. Em simultâneo, as habituais infeções respiratórias sazonais têm contribuído para uma redução do afluxo de pessoas candidatas à dádiva de sangue. Ambas as situações causam uma grande redução do número de dadores e o adiamento de Sessões de Colheita previamente calendarizadas.
Apesar de todo o reforço na promoção da dádiva de sangue, nomeadamente através de spots de rádio e nas redes sociais, torna-se necessário mobilizar todos os que estejam em condições de fazer uma dádiva de sangue, nomeadamente os que nunca deram sangue e os que não efetuam uma dádiva há mais de 1 ano, contribuindo assim para a imprescindível estabilidade das reservas. É muito importante o reforço imediato das dádivas de sangue, pois só assim os doentes podem receber os tratamentos que necessitam.
Para ser uma pessoa dadora de sangue, basta ter entre 18 e 65 anos (o limite de idade para a primeira dádiva é os 60 anos) e ter peso igual ou superior a 50kg. As pessoas candidatas à dádiva que tenham tido COVID-19 devem aguardar 14 dias e as que fizeram a vacina de reforço contra a COVID-19 devem aguardar 7 dias, para se candidatarem novamente.
Os hospitais portugueses necessitam entre 800 a 1000 unidades de sangue e componentes sanguíneos todos os dias, e nunca é demais relembrar que os componentes sanguíneos têm um tempo limitado de armazenamento (35 a 42 dias para os concentrados eritrocitários; 5 a 7 dias para as plaquetas); os dadores de sangue, sendo homens, só podem realizar a sua dádiva de 3 em 3 meses e, sendo mulheres, de 4 em 4 meses.
A 25 de janeiro, a situação da reserva nacional era a seguinte: as reservas dos hospitais e no IPST situavam-se entre os 15 e 47 dias considerando a reserva de concentrados eritrocitários dos hospitais e entre os 4 e 37 dias considerando a reserva de concentrados eritrocitários do IPST, sendo os grupos sanguíneos mais afetados, o «0 positivo», «B negativo», «A positivo» e o «A negativo».
Para saber mais sobre a dádiva de sangue consulte www.ipst.pt para saber onde dar sangue consulte www.dador.pt
Dar sangue é sempre ajudar a Salvar Vidas. Dê Sangue.