Numa sessão que decorreu a 21 de maio, no auditório do Centro de Sangue e da Transplantação de Lisboa, o IPST/Coordenação Nacional da Transplantação apresentou os resultados da atividade de doação e transplantação de órgãos, tecidos e células em Portugal referentes ao ano de 2023. Os dados de 2023 refletem o compromisso contínuo do país em promover a doação e melhorar os tratamentos médicos através da transplantação.
Em 2023, Portugal registou um total de 375 dadores de órgãos, representando uma taxa de crescimento de 17,9% em comparação com o período homólogo do ano anterior. Foram colhidos 1066 órgãos, mais 172 que em 2022, foram transplantados 963 órgãos, mais 128 que em 2022, e mais 68 que em 2017, que tinha sido até agora o melhor ano em atividade de transplantação. Este crescimento significativo demonstra bem o empenho e a dedicação de todas as equipas médicas, dos profissionais de saúde e das organizações envolvidas neste processo.
Destacam-se, relativamente ao ano anterior, os seguintes aumentos:
- Taxa de doação: aumento de 17,9%.
- Taxa de transplantação: aumento de 15,3%, com destaque para o crescimento dos transplantes pancreático, renal e pulmonar, estes dois últimos atingindo o seu máximo histórico de atividade.
- Colheita e transplantação de córneas: aumentos de 61,5% e 69,7%, respetivamente.
O IPST salienta a importância da colaboração entre hospitais, profissionais de saúde, a sociedade em geral e as forças terrestres e aéreas (Força Aérea Portuguesa, Guarda Nacional Republicana, Instituto Nacional de Emergência Médica, Polícia de Segurança Pública e Bombeiros Voluntários e Proteção Civil), reforçando que estes resultados são fruto de um esforço coletivo e da generosidade dos dadores e das suas famílias.
Com o compromisso de melhorar as condições e os processos de doação e transplantação, continuaremos a trabalhar para proporcionar esperança e uma nova oportunidade de vida para muitos doentes.