Há muitas doenças do sangue, principalmente as leucemias, para as quais a transplantação de medula óssea é a única possibilidade terapêutica para o doente ficar curado. O dador ideal é um irmão compatível, o que acontece, apenas, em 25% a 30% dos casos. Nas demais situações só a ajuda de um dador não relacionado e voluntário poderá oferecer ao doente a possibilidade de ser transplantado. A disponibilidade de todos para a dádiva de células de medula óssea é, por isso, para os doentes que não têm um dador compatível na família, a única esperança de vida.
Porque dá o Registo Português de Dadores de Medula Óssea (CEDACE) prioridade aos dadores mais jovens (ter entre 18 e 35 anos de idade)? Porque está clinicamente demonstrado que quanto mais jovem for o dador maior será a sobrevivência do doente transplantado, porque a medula transplantada será mais capaz de reconstituir o sistema imunitário do doente e terá maior eficácia na prevenção da recaída (no caso de transplante por doenças malignas).