A pesquisa de um dador compatível começa pelo estudo dos familiares do doente, nomeadamente, pelos irmãos. A probabilidade de 2 irmãos serem compatíveis é de 25%, o que significa que na maioria dos casos não há um dador familiar compatível. Para ultrapassar essa limitação foram criados em muitos países registos ou bancos de dadores voluntários de células para transplante, sendo que em Portugal esse registo é designado por CEDACE.
Graças a uma colaboração internacional entre todos os registos é possível encontrar um dador compatível para cerca de 70% dos doentes (em 1991 era 41%), sobretudo se forem de etnia caucasiana/caucasóide dado que a maioria dos dadores dos registos tem essa origem. Para doentes de outras origens étnicas ou ancestralidades essa probabilidade é menor, devido à escassez de dadores etnicamente diversos na maioria dos registos.
Importa ainda notar que nem todos os doentes para os quais foi identificado um dador idêntico chegam à fase do transplante.