Os tecidos humanos podem ser colhidos em dadores falecidos e em dadores vivos.
Dadores falecidos de tecidos:
Podem ser os dadores de órgãos a quem são retirados tecidos (dadores em morte cerebral ou em paragem cardiocirculatória), ou dadores a quem não podem ser colhidos órgãos mas que se qualificam para a dádiva de tecidos (dadores em coração parado).
Dadores vivos de tecidos:
Os utentes que se submetem a determinados tipos de cirurgia, das quais resultam resíduos cirúrgicos passíveis de serem doados, e que expressem previamente o seu consentimento para a doação.
Os dadores vivos mais comuns são:
- Utentes submetidos a artoplastia da anca (prótese total da anca) resultando como resíduo cirúrgico a cabeça de fémur;
- Parturientes que realizam cesariana electiva, resultando no aproveitamento da placenta para processamento em membrana amniótica;
- Doentes que recebem um transplante cardíaco, podendo, o coração do recetor (resíduo cirúrgico) ser utilizado na preparação de válvulas cardíacas.
Para minimizar o risco de transmissão de doenças aos recetores, todos os dadores são avaliados e selecionados por profissionais de saúde devidamente treinados, realizando-se vários testes analíticos e de controlo de qualidade dos tecidos.